A segunda foi a que me trouxe a sensação mais especial, de conforto, de amizade, carinho, vê-la o contraponto e similaridades em mim. Por ironia do destino foi nela que ‘achei’ o que nunca cogitei em momento algum. Estava tudo adormecido, latente e numa tarde veio à tona (em ambas as partes) a pergunta: “E se...?”. Tudo por causa de uma proximidade física e troca de sorrisos. Mas do céu uma queda ao inferno pessoal numa única noite. Dois beijos e foi tudo que pude fazer. Mas a concorrência, que eram desejos que não à mim, não me deram espaço suficiente na vida dela. Mas ainda lembro de como foi aquela tarde e noite em especiais, embora que efêmeras. É a sensação de descer do carro após a batida. Sentar, abaixar a cabeça esperar o mal-estar passar.
A terceira me embalou na forma como conduzia uma conversa. Geniosa e de belas curvas, às vezes até de pensamento irredutível. Marcante? Não tanto quanto as senhoritas número um e dois, mas ela tem ocupação na minha memória e ainda reacende meu desejo. Olhar feminino tem poder. Será que valeria a pena uma reaproximação depois de tudo?
Não posso perder as oportunidades de vida por causa de minha nostalgia. Não posso me prender ao que não dará frutos, mas mesmo assim eu sou que nem um fusquinha velho que precisa de um empurrão pra seguir reto na estrada da vida. Não deveria olhar pra trás, contudo é tentador e reconfortante fazê-lo. Afinal, foram bons momentos. Ai eu canto pra esquecer e lembrar. É como em ‘O Vento’, em “que o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer.”