quinta-feira, 30 de julho de 2009

MauCaráter.com: Qual sua opinião sobre castidade?

MauCaráter.com: Qual sua opinião sobre castidade?

Aquela velha história... questão pessoal. Se alguém quer se manter casto, ou virgem, ótimo! Sinal de que sabe o que quer... Só não acho legal expôr essa opinião própria aos quatro ventos, para todos ouvirem, pq ai vira alvo de chacota, e o que seria uma opção pessoal vira algo galhofado, banal, sem importancia, e mais... opinião desrespeitada.

Seja a pessoa casta ou não, que tenha personalidade, opinião quanto à ser engajado nesse ideal ou não.

Abraço!

MauCaráter.com: I wanna rock and roll all nite and party everyday!

MauCaráter.com: I wanna rock and roll all nite and party everyday!: "Pink Floyd, AC/DC, Led Zeppelin, Queen, Tears for Feras, Sade, U2, Michael Jackson, Elton John... Noooossa, múisca é bom pacarai!

Ai vai umlink de uma nota que postei no site Jovem Nerd sobre o dia 13 de julho. http://jovemnerd.ig.com.br/jovem-nerd-news/musica/o-dia-mundial-do-rock/

Valeu!

MauCaráter.com: Dicas MC para as férias: filmes

MauCaráter.com: Dicas MC para as férias: filmes

Olha, te falar... tirando um filmeco e outro (Lagoa Azul, Dirty Dance, Para Sempre Cinderela, por exemplo...) ter Auto da Compadecida, Elvira e a dança dos peitos, Velocidade Máxima... ta bem legal...

Abraço!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Barreira Inquebrável da Rotina

Eu acordo, levanto e me banho. Saio de casa com entorpecer, aquele estado de letargia, sonolento no corpo. Quando chego ao meu destino de cada dia, meu coração literalmente dispara mais forte.

Cada passo que dou faz com que a adrenalina e a esperança se elevem. Eu passo e finjo que não vejo. Ela me vê e faz de conta que não estou lá. E por horas e horas a vontade de arranjar um simples pretexto, uma coisa banal pra quebrar a barreira da rotina, a barreira da previsibilidade, a barreira do meu vazio.

E quando anoitece que a vontade aperta. Ponho a mochila nas costas. O batimento fica acelerado como da vez que chego. Sinto de fato a pulsação no peito, latejando. Desço olhando para aquele lado, mesmo sabendo que lá já não está mais. E realmente não está.

Mais tarde, nem dormir consigo direito. O pensamento? Voa bem alto por sinal. Sobre o que sonho? Com o que espero todo dia no momento em que chego, mas que sei que não irá acontecer.

Quando se leva pedrada repetidamente, às vezes, tudo o que se espera são mais pedradas. É como se não fosse bom o bastante de ter a atenção alheia, me sentindo sujo, barato e sem importância. Mas ainda bate na cabeça uma coisinha chamada fé, de que talvez toda energia focada num objetivo pessoal possa ser concretizado. Mas sempre comigo um ar agridoce. Provas de que podem dar certo e fatos que evidenciam o oposto. Assim vivo num constante paradoxo, entre querer, ter e perder. É complicado e quisera eu o poder de saber simplificar!
Quem muito tempo fica sozinho, acaba não sabendo como conviver. Eu já não quero isso para mim em minha vida. Eu tenho medo de que todo aquele sentimento de pureza, de ardor, de paixão, esteja se escoando por mais uma vez sem nem ao menos tê-lo vivido com aquela que achei digna para compartilhar.
Então, é isso. O sonho acaba virando a minha realidade, e a realidade é que eu apenas a tenho na fantasia. A única coisa que me liga à ela é o sentimento que tenho. E eu estou esperando por você. Eu espero sem você.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Três Vezes

Não sei se é tristeza. Talvez uma inquietude, uma leve frustração por não poder mais sentir o gosto da boca, cheiro da pele, a ardência do corpo e ter aquele tom de conversa especial, só meu, privado, ao pé do ouvido. O pior é que não se trata de somente uma mulher, mas de três que me marcaram. Uma para cada fase de minha vida, em considerável curto espaço de tempo.

A primeira tinha no beijo a forma de me conquistar e um sorriso de olhos cerrados que faz derreter qualquer carrancudo. Às vezes parecia que não tínhamos muito a dizer, só fazer. Mas, por infortúnio, o fim entre nós.

A segunda foi a que me trouxe a sensação mais especial, de conforto, de amizade, carinho, vê-la o contraponto e similaridades em mim. Por ironia do destino foi nela que ‘achei’ o que nunca cogitei em momento algum. Estava tudo adormecido, latente e numa tarde veio à tona (em ambas as partes) a pergunta: “E se...?”. Tudo por causa de uma proximidade física e troca de sorrisos. Mas do céu uma queda ao inferno pessoal numa única noite. Dois beijos e foi tudo que pude fazer. Mas a concorrência, que eram desejos que não à mim, não me deram espaço suficiente na vida dela. Mas ainda lembro de como foi aquela tarde e noite em especiais, embora que efêmeras. É a sensação de descer do carro após a batida. Sentar, abaixar a cabeça esperar o mal-estar passar.

A terceira me embalou na forma como conduzia uma conversa. Geniosa e de belas curvas, às vezes até de pensamento irredutível. Marcante? Não tanto quanto as senhoritas número um e dois, mas ela tem ocupação na minha memória e ainda reacende meu desejo. Olhar feminino tem poder. Será que valeria a pena uma reaproximação depois de tudo?

Não posso perder as oportunidades de vida por causa de minha nostalgia. Não posso me prender ao que não dará frutos, mas mesmo assim eu sou que nem um fusquinha velho que precisa de um empurrão pra seguir reto na estrada da vida. Não deveria olhar pra trás, contudo é tentador e reconfortante fazê-lo. Afinal, foram bons momentos. Ai eu canto pra esquecer e lembrar. É como em ‘O Vento’, em “que o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer.”






terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Uma Epopéia Desventurada

Hoje foi um desses dias em que as coisas saíram completamente o oposto do planejado e ainda assim ocorreu tudo muito bem, tudo muito certo. Por meses venho enchendo o saco de Carlos Eduardo (Cadu) para que todos possamos ir ao Jardim Zoológico e gastar um rolo inteiro de filme Kodak preto e branco.

Ele é famoso por não acordar cedo, tampouco comparecer a certos eventos ou reuniões. Até ai, tudo bem. A surpresa foi tê-lo feito acordar num feriado de manhã cedo para a nossa reunião. E lá estávamos na fila para compra de ingressos. Cadu, Vitor – irmão caçula dele -, João e eu. Calor de quarenta graus. Era até difícil respirar e o suor não parava de cair ao rosto. Mas estávamos lá para celebrar a amizade e suados, claro.

Hora mágica: Um filme PB de 36 poses em uma câmera e mais outra digital para usar como bem entender. Símios, felinos, aves, turistas, crianças histéricas que não paravam de gritar, e nós lá. Enfim, tive a então chance de fotografar novamente, quatro anos depois, a onça pintada. A primeira tentativa em 2005 numa aula de Introdução a Fotojornalismo, de Marcus Vini.

Por não ter fotometria correta, estabelecendo o clique de 1 segundo de tempo (e acreditem, é muito tempo), minha euforia em captar a imagem do bicho foi pro ralo já que tudo que restou foi um fotograma branco. Sempre que meu antigo professor de fotografia queria citar um exemplo de foto com muita exposição à luz, ele dizia: “Esse aqui é um exemplo perfeito... de como fotografar errado! A foto da onça do Efraim!” E era em alto e bom som, até mesmo em outras faculdade e turmas que lecionava.

A onça? Enfim, clicada. Aleluia! Com o peso fora das costas, me dei a liberdade de gastar o restante do filme a bel prazer e papear sobre a compra do tão cobiçado ingresso da banda Iron Maiden e outras coisas bobas. O auge do besteirol é ver João na jaula em manutenção posando para câmera. Sim, isso mesmo, na jaula!

Com a sensação de dever cumprido e de amizade mais uma vez celebrada que Cadu pergunta se poderíamos ir embora. Dizemos que sim. Ai, o baque: “João, o filme ainda tá disparando?” É quando vejo que a trigésima sexta (e última) posição continuava a disparar. A burrice pesa. O filme não estava devidamente enrolado na câmera. Ok, ok. Tudo bem, é minha culpa. Ainda tinha cerca de cem fotos na máquina digital. Menos mal.

Resolvemos ir embora de vez. Ai, surpresinha desagradável. Um puta pé d’água, e dos fortes. Com nuvens carregadas, a chuva cai forte, o calor vai embora e o vento soprava sem dó, nem piedade. Daí a preocupação com o equipamento na mochila. O que começou como uma garoa terminou com um aguaceiro pesado em nossos corpos e lama no chão. Chegamos ao Cachola (apelido do carro de Cadu). Equipamento fotográfico, carteira e documentos guardados. “Pra que ir embora agora, já tamos molhados mesmo. Agora eu quero ficar.”

Enquanto todo ser humano normal escondia-se ou corria do temporal, quatro seres humanos (de bom senso?) sentados num banco no estacionamento de frente a um lago, completamente encharcados. Rindo, e teorizando os acontecimentos:

1 – A culpa foi jogada em mim. Eu fui o culpado porque sou o responsável a querer chamá-los para esse programa. Em um ato sarcástico-irônico de sempre, o mantra entoado: “Muleque, tu nunca mais me chama pra essas merdas que você inventa!”

2 – A culpa é parcialmente redirecionada a João em desejar sair nesta terça de feriado. Depois de melhor pensando, a culpa é de Cadu, como ele próprio apontara. Pensem bem, é ele que nunca levanta cedo. É ele que quase nunca vai ao encontro de amigos. É dele que vem a preguiça mais mortal que um ser humano já conhecera. O resultado é a chuva! AHÁ! Coisas estranhas acontecem quando ele desafia as próprias atividades fisiológicas. Acordar cedo trouxe a chuva. O que mais será que ele pode fazer?

3 - Como se isso não bastasse, o filme em PB nem ao menos foi usado, e minha busca vingativa em fotografar a mítica onça pintada não fora cumprida. Missão falha! Se não estivéssemos munidos de uma máquina Nikon Digital, ai sim seria um maior desperdício de tempo.

E lá eu estava. Sem camisa, sem calçados, somente de calça jeans e molhado, sentado em um banco, com uma leve dor de garganta. Mas rindo por tudo sair exatamente ao oposto que desejávamos, mas ainda assim tudo de um jeito estranhamente certo já que gargalhávamos sentados de baixo de torpedos de água. Estávamos em pura diversão.

Tão repentino quanto o início da tormenta foi o seu término, com direito a cara de pau de um parcial céu azul e luz do sol. Seria São Pedro debochando e conspirando contra nossos planos? Ao final com roupas pesadas, suor e água caindo no rosto, e dedos enrugados, um céu azul. Para arrematar mais ainda o desfecho de fracassos pessoais, passamos em frente ao Estádio do Maraca, a qual estão sendo vendidos os ingressos para o show do Iron Maiden. Nem mesmo descemos para comprá-los. Já até posso ouvir o João: “Dá tempo rapá. E bobear ainda vende no dia do show”.